HISTÓRIA  
     
       
 



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oi o maior Detetive Particular de ficção do mundo, nunca existiu em carne e osso e muito menos foi Advogado. Sir Arthur Conan Doyle foi o criador de Holmes, filho de aristocratas irlandeses, nasceu em Edimburgo, capital da Escócia e faleceu na Inglaterra (viveu de 1859 a 1930). Foi em seu consultório, à espera de clientes, que Conan Doyle começou a relembrar seu ex-professor de Medicina, o Dr. Joseph Bell famoso cirurgião.

Os escritores, na maioria, buscaram na vida real os modelos para seus heróis, e Doyle foi buscar inspiração nos seus tempos de universitário na pessoa de seu velho professor. Em 1887 imaginou pela 1ª vez o personagem que haveria de torná-lo conhecido em todo o mundo: O Detetive Particular, considerado pioneiro na arte de dedução, na época ele ainda não havia bolado um nome para o seu personagem.

Somente depois de 2 ou 3 nomes, Doyle optou pelo nome origem Anglo-saxônica - SHERLOCK - o que significa = "sagas e astuto". Foi com esse nome, que Holmes se tornou uma lenda e seu nome um símbolo de inteligência, dedicação e persistência. Sir Arthur Conan Doyle foi uma pessoa de múltiplas facetas: médico, escritor, pugilista, esquiador, campeão de bilhar, corredor de automóvel, inventor (do capacete de aço, do salva-vidas), além de ser Detetive Particular nas horas vagas. O Dr. Bell também era requisitado pela polícia inglesa para descobrir os casos intrincados, pois, nas horas vagas, o seu hobby também era ser Detetive Particular. Dr. Bell era um cirurgião elogiado pela Rainha Vitória (1820-1910).

Assim como Sherlock Holmes foi o tipo mais famoso da ficção policial, baseada na ciência da dedução e de análise, o Dr. Bell foi talvez o mais brilhante mestre da observação, de sua época.



É um nome muito conhecido no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos. Está ligado a uma agência de investigações particulares, na qualAllan Pinkerton foi fundador.

Em 1842, em Dundee, arredores de Chicago resolveu estabelecer-se como tanoeiro (aquele que faz ou conserta pipas, barris, tinas, etc...). Ninguém teria predito tal futuro para o filho de um policial. Trabalhou nesse ofício até que um caso o conduziu aos trabalhos de detetive. Descobriu pelos restos de uma fogueira, numa ilha, o paradeiro de um bando de criminosos que estavam sendo procurados.
Da noite para o dia, ganhou fama de grande detetive, reconhecendo sua oportunidade foi para a cidade de Chicago e fundou a Agência Nacional de Detetives Pinkerton, sua marca era um "Olho bem aberto", e sob ele, a legenda "Nunca dormimos". Em poucos anos os Pinkertons tornaram-se a maior agência de detetives do continente norte-americano, a famosa PNDA - Pinkerton's National Detective Agêncy. Aumentou mais ainda a fama da agência quando, ALLAN PINKERTON, indo no encalço de um bando de moedeiros falsos no inverno de 1861, descobriu uma conspiração contra o então presidente Lincoln.

Em meados de 1870, os Pinkerton's destruíram o poder de uma das maiores e mais cruéis sociedade secretas da Pensilvânia, a Molly Aguirres, que criavam conflitos sociais nas regiões das minas de carvão. Um dos melhores homens de Pinkerton tornou-se membro dela, permanecendo 03 anos, em constante perigo de vida - pois a morte era o castigo da traição e, por fim, apareceu perante o tribunal como testemunha contra os chefes.



Foi, até 35 anos, uma série tumultuada de aventuras. Filho de um padeiro, foi soldado, marinheiro, penitenciário (por ter espancado um oficial que lhe seduzira a namorada). 

1809 - as ruas de Paris eram campos de operações para as bordas de criminosos, pois as guerras de Napoleão afrouxaram os limes da sociedade, a onda de crimes atingira em Paris, seu ponto culminante.

O momento apresentara-se maduro para o aparecimento de um homem esperto - Eugene François Vidocq. Passou na prisão, anos ao lado dos mais terríveis criminosos. Conseguiu, em 1799, levar a efeito sua terceira fuga da prisão aparentemente a última e, durante 10 anos, passou a viver em Paris como negociante de roupas usadas. Durante todos esse anos, entretanto, seus antigos companheiros da prisão viviam ameaçando denunciá-lo, e Vidocq, afinal, tomou uma decisão. Dirigiu-se a PREFECTURE DE POLICE e ofereceu-se para transmitir-lhes o conhecimento que, durante todo aquele tempo, sabia...

Tudo que pedia em paga era que libertassem da ameaça de prisão que pairava sobre a sua cabeça. Para dissimular o papel que devia exercer, providenciaram contra ele, um mandado de prisão simulado. Vidocq instalou uma espécie de quartel general num edifício da Petit Rue Saint-Anne, ele próprio escolheu os auxiliares. A princípio empregou 4, depois 12 e, mais tarde 20 antigos condenados, os quais remunerava usando uma verba secreta. Num único ano, ele e seus auxiliares prenderam 812 assaltantes e trapaceiros em geral e limparam os covis de criminosos nos quais, até então, inspetor algum ousara entrar. Em pouco tempo a agência de Vidocq passou a chamar-se Sûreté (Segurança).

Vidocq colocava regularmente seus homens na prisão, por meio de mandados simulados, e tirava-os dali, também por meio de mandados frios. Obtinha desse modo, uma inesgotável fonte de informações. Vidocq, exonerou-se do cargo em 1833, porque o novo prefeito de polícia, Henri Gisquet, não mais quis permitir que a força policial de Paris fosse formada de antigos condenados. Assim, Vidocq tornou-se negociante, escritor e fornecedor de idéias para grandes romancistas. Cercado de admiração e de respeito, embora consciente de ser desprezado por enorme multidão de inimigos.

Podemos considerá-lo como o 1º Detetive Particular do mundo.




A profissão de Detetive Particular até o ano de 1975 era desconhecida. A polícia paulista reprimia o exercício da mesma, chegando ao abuso de deter quem fosse encontrado portando a "Carteira de Detetive" que era fornecida pelas escolas.

O detetive Amaral foi o primeiro que ousou colocar em classificados a palavra "DETETIVE PARTICULAR", oferecendo seus serviços. Foi chamado para depor no extinto DOPS, mesmo assim o detetive Amaral continuou a desafiar a polícia paulista, colocando seus anúncios.

Em 1976, o detetive Amaral, convidou diversos detetives particulares formados por algumas escolas, mas que não exerciam a profissão, a fim de fundar a primeira Associação de Classe (APRODEPESP"Associação Profissional dos Detetives Particulares do Estado de São Paulo", hoje extinta. A partir daí, a profissão de DETETIVE passou a se destacar em todo setor social e comercial.

Hoje, a profissão do DETETIVE PARTICULAR é livre, todavia, em virtude de Lei, qualquer pessoa pode exercer a profissão sem ser molestado, porque ninguém tem poderes para fiscalizar aqueles que dizem ser "detetives", em conseqüência, existem pseudos profissionais que vêm abusando desse privilégio, pegam dinheiro (50%) como parte de pagamento e não fazem nada, ou mentem para o cliente, e, em alguns casos, chegam até à extorsão quando descobrem algum fato, ficando sem punição, porque os clientes não têm coragem de denunciá-los à polícia.

 


Matéria extraída do Manual do Detetive Particular de autoria do Detetive Amaral

 
       
         
 

 

 

 

 

 
         
         
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